Crescimento evangélico no Brasil dispara e projeção aponta maioria até 2030:
Atualmente, cerca de um em cada três brasileiros pertence a esse grupo religioso, que segue em crescimento
O crescimento da população evangélica no Brasil é um fenômeno notável e, segundo um estudo da Mar Asset Management, a porcentagem de evangélicos deve aumentar de 32% em 2022 para 36% em 2026. Essa tendência sugere que, se continuar nesse ritmo, os evangélicos poderão ultrapassar os católicos como o maior grupo religioso do país até 2032.
Esse crescimento é especialmente acentuado entre os jovens de 15 a 29 anos, que residem em áreas periféricas de grandes centros urbanos, e nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde a adesão à fé evangélica é mais forte. Estados como Acre, Amazonas, Rondônia e Espírito Santo já apresentam uma maioria evangélica, com percentuais que variam entre 46% e 52%.
Além disso, o número de igrejas evangélicas no Brasil dobrou na última década, alcançando mais de 140 mil templos. Essa expansão não se limita apenas ao aspecto religioso; os evangélicos estão influenciando significativamente o cenário político, avaliando negativamente o governo atual e tendendo a apoiar candidatos que compartilham valores conservadores.
Outras pesquisas lidas por esse humilde jornalista também corroboram com essa tendência, como um artigo de março de 2025, que projeta que até 2030, o número de fiéis pode chegar a cerca de 70 milhões, consolidando os evangélicos como o maior grupo religioso do Brasil. A BBC também destacou que o número de templos evangélicos cresceu de cerca de 17 mil em 1990 para quase 110 mil em 2019, refletindo a rápida expansão desse movimento.
Esse fenômeno não é apenas uma mudança religiosa, mas também terá um reflexo de transformações sociais e culturais (Por exemplo já há recusa de alguns alunos em escolas do nordeste para participar dos festejos de São João, etc.), impactando também na política ( em geral os protestante votam menos nas esquerda).